Do que as crianças brincam? Nesta série especial reunimos 40 brincadeiras de todas as regiões do Brasil. Aprenda as regras, ouça as músicas e experimente! Você também assiste a cinco vídeos, com as melhores brincadeiras de cada região.
Brincadeiras do Sudeste
Em São Paulo, a diversão de todos os povos
A viagem pelas brincadeiras brasileiras começa em São Paulo. Nos arredores da maior cidade do Brasil, se encontra uma vastidão delas. Muitas também são comuns em outras regiões. Natural, já que São Paulo é terra de mineiros, gaúchos, baianos, japoneses e tantos outros migrantes e imigrantes.
A menos de 30 quilômetros da metrópole, em Carapicuíba, ao lado de uma construção jesuítica, está a Associação da Aldeia de Carapicuíba (OCA). Dezenas de brincadeiras sobrevivem por lá nas mãos e nos olhares concentrados das crianças que frequentam a ONG e que têm períodos livres para brincar. Três delas são apresentadas nesta página e nas seguintes. "Cada geração nos traz alguns jogos", conta Lucilene Silva, coordenadora da OCA.
Na aldeia indígena Krukutu, em São Paulo, as gerações passaram, mas a tradição permaneceu. Lá estão representantes dos primeiros nativos do Brasil. Eles vivem a cultura de seus ancestrais, se comunicam em guarani e brincam com a peteca feita de palha de milho. São prova viva de que o brincar é mutante, mas também pode sobreviver às pressões do progresso.
A menos de 30 quilômetros da metrópole, em Carapicuíba, ao lado de uma construção jesuítica, está a Associação da Aldeia de Carapicuíba (OCA). Dezenas de brincadeiras sobrevivem por lá nas mãos e nos olhares concentrados das crianças que frequentam a ONG e que têm períodos livres para brincar. Três delas são apresentadas nesta página e nas seguintes. "Cada geração nos traz alguns jogos", conta Lucilene Silva, coordenadora da OCA.
Na aldeia indígena Krukutu, em São Paulo, as gerações passaram, mas a tradição permaneceu. Lá estão representantes dos primeiros nativos do Brasil. Eles vivem a cultura de seus ancestrais, se comunicam em guarani e brincam com a peteca feita de palha de milho. São prova viva de que o brincar é mutante, mas também pode sobreviver às pressões do progresso.
Veja as quatro brincadeiras de São Paulo:
1- Dom Frederico
Como brincar Olhos nos olhos, respira fundo e vai... Começa-se batendo as palmas e fazendo os gestos devagar. Com cuidado, todos vão aumentando a velocidade para não errar. Duas ou quatro pessoas brincam juntas e várias duplas podem ficar lado a lado para aumentar a disputa de quem faz os gestos melhor e mais rápido.
Variações Há inúmeras brincadeiras feitas com as mãos, cada uma com músicas e movimentos específicos, como adoleta e babalu, encontradas em várias partes do Brasil.
Histórico Essa versão de dom frederico foi levada à ONG de Carapicuíba por Jaqueline Alves da Silva, 18 anos. Ela aprendeu com uma prima quando ainda era criança.
Variações Há inúmeras brincadeiras feitas com as mãos, cada uma com músicas e movimentos específicos, como adoleta e babalu, encontradas em várias partes do Brasil.
Histórico Essa versão de dom frederico foi levada à ONG de Carapicuíba por Jaqueline Alves da Silva, 18 anos. Ela aprendeu com uma prima quando ainda era criança.
Acompanhe a letra e ouça a parlenda:
2 - Laranjas Maduras
Como brincar Em roda, o grupo gira enquanto canta. A cada volta, fala-se o nome de uma criança (substituindo Joãozinho), que deve se virar de costas para o centro do círculo, permanecendo de mãos dadas com os amigos. Depois que todos estiverem nessa posição, cantam "desvira todo mundo, esquerda janela". "A hora de virar é a mais legal", avisa Gislaine Gomes dos Santos, 9 anos, que aprendeu a brincadeira com Lucilene, da OCA.
Ouça a música e acompanhe a letra:
"Verdes tão lindas laranjas maduras / Que cor são elas? / Elas são verde amarelas/ Vira "Joãozinho" (aqui entra o nome da criança que está na roda) esquerda janela."
Ouça a música e acompanhe a letra:
"Verdes tão lindas laranjas maduras / Que cor são elas? / Elas são verde amarelas/ Vira "Joãozinho" (aqui entra o nome da criança que está na roda) esquerda janela."
3 - Eu vi as três meninas
Como brincar Formar uma roda maior por fora e uma outra pequena, com três crianças, dentro da grande. Todos giram, cada grupo para um lado, enquanto cantam as duas primeiras estrofes da música. Quando chegam em "tindolelê", as que estão no centro se viram e dançam uma espécie de frevo em frente a três amigos que estão na roda maior. Ao terminar, trocam de lugar.
Ouça a música e acompanhe a letra
"Eu vi as três meninas na janela da escola / Esperando o 5º ano para ver se tinha prova / Oh, tindo-lê-lê / Oh, tindo-lê-lê-lá-lá! / Oh, tindo-lê-lê / Oh, tindo-lê-lê-lá-lá!"
Ouça a música e acompanhe a letra
"Eu vi as três meninas na janela da escola / Esperando o 5º ano para ver se tinha prova / Oh, tindo-lê-lê / Oh, tindo-lê-lê-lá-lá! / Oh, tindo-lê-lê / Oh, tindo-lê-lê-lá-lá!"
4- Peteca
Como brincar Formar uma roda com pelo menos três integrantes. Quem vai começar segura a peteca com uma mão e bate nela de baixo para cima com a outra, lançando-a para um dos outros. Ao receber o brinquedo, essa criança o rebate, passando adiante. Quando alguém deixa a peteca cair, sai da brincadeira. Também é possível brincar sozinho, jogando a peteca para cima o máximo que conseguir.
Variações Há diversos outros tipos de peteca, entre elas aquela utilizada no jogo de badminton, que integra a Olimpíada.
Variações Há diversos outros tipos de peteca, entre elas aquela utilizada no jogo de badminton, que integra a Olimpíada.
Giz, pano e mãos à obra em Minas Gerais
Quem não se lembra de desenhar uma amarelinha no chão? Diversões como essa correm o risco de ser esquecidas. Mas há instituições empenhadas em resgatá-las, como NOVA ESCOLA pôde comprovar em Minas Gerais.
Na capital, o Museu dos Brinquedos convida as crianças a conhecer bonecas e outros objetos antigos. Em seguida, elas vão para o pátio experimentar brincadeiras de rua. "A ideia é mostrar a elas a importância dessas práticas", explica Nayara Aline de Souza, coordenadora de atendimento do Museu. Durante a visita, os alunos do 2º ano do Colégio Santo Antônio rodopiaram na amarelinha caracol e correram para brincar de barra-manteiga, como você confere abaixo.
Cenas semelhantes são encontradas em Curvelo, a 165 quilômetros de Belo Horizonte. Lá está o projeto Ser Criança, do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento (CPCD). "Começamos as tardes com uma grande roda, em que as crianças podem opinar", explica a coordenadora Onésima Mourthé. Muitas vezes, alguém traz uma novidade e a ensina aos demais. Foi o caso da briga de galo. Hoje, todos conhecem as regras de cor. De lá, você também pode conhecer a clássica disputa de pedra, papel e tesoura.
Na capital, o Museu dos Brinquedos convida as crianças a conhecer bonecas e outros objetos antigos. Em seguida, elas vão para o pátio experimentar brincadeiras de rua. "A ideia é mostrar a elas a importância dessas práticas", explica Nayara Aline de Souza, coordenadora de atendimento do Museu. Durante a visita, os alunos do 2º ano do Colégio Santo Antônio rodopiaram na amarelinha caracol e correram para brincar de barra-manteiga, como você confere abaixo.
Cenas semelhantes são encontradas em Curvelo, a 165 quilômetros de Belo Horizonte. Lá está o projeto Ser Criança, do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento (CPCD). "Começamos as tardes com uma grande roda, em que as crianças podem opinar", explica a coordenadora Onésima Mourthé. Muitas vezes, alguém traz uma novidade e a ensina aos demais. Foi o caso da briga de galo. Hoje, todos conhecem as regras de cor. De lá, você também pode conhecer a clássica disputa de pedra, papel e tesoura.
Veja as quatro brincadeiras de Minas Gerais:
1- Barra-Manteiga
Como brincar Formar dois times que ficam em fila, frente a frente, com as mãos estendidas. Um integrante de uma equipe vai até os colegas da outra e começa a bater nas mãos de um por um, enquanto todos cantam. Quando disserem a última sílaba, quem estiver prestes a levar o tapa deve tentar retirar a mão antes de apanhar. Se conseguir, sua equipe ganha. Se não, ela precisa correr atrás de quem bateu. Se o pegar, leva o ponto. Caso contrário, quem marca é a equipe adversária.
Ouça o áudio e veja como as crianças de Belo Horizonte brincam de barra-manteiga
Ouça o áudio e veja como as crianças de Belo Horizonte brincam de barra-manteiga
2- Briga de Galo
Como brincar Duas pessoas se colocam frente a frente e fecham os olhos. Enquanto isso, os demais participantes pregam com um alfinete um retalho de tecido colorido nas costas de cada um. Os competidores abrem os olhos e o jogo começa. Sem usar as mãos, uma criança deve descobrir a cor do pano colocado nas costas da outra. Ganha quem acertar primeiro.3- Amarelinha em Caracol
Como brincar A diversão já começa na hora de desenhar no chão a amarelinha em forma de caracol. Em seguida, as crianças se posicionam em fila. A primeira joga uma pedrinha no espaço marcado com o número um. Ela deve saltar essa casa, cair na seguinte com um pé só e percorrer todas as outras pulando com esse mesmo pé. Quando chegar ao centro, pode colocar os dois pés no chão, dar meia-volta e voltar pulando em um pé só. Em seguida, brinca o segundo da fila e assim por diante. Na próxima rodada, todos devem jogar a pedra no número dois. Quem pisa na linha ou na casinha em que está a pedra sai do jogo. Se jogar a pedra no número errado, também sai. A brincadeira termina quando só houver uma criança.
Variações Há no Brasil diversos tipos de amarelinha, desenhados com giz, tijolo, terra ou tinta. Os nomes variam dependendo do lugar. Amarelinha de caco, academia e macaca são alguns exemplos. Conheça algumas delas.
No vídeo a seguir, confira diferentes maneiras de pular amarelinha:
Histórico No livro Mãe da Rua (88 págs., Ed. Cosac Naify, tel. 11/3218-1444, 49,90 reais), Ettore Bottini conta que a brincadeira tem origem chinesa. Também chamada de joquempô, ela se popularizou no Japão e veio para o Brasil com os imigrantes desse país. É muito usada para definir quem começa um jogo.
FONTE: http://revistaescola.abril.com.br/brincadeiras-regionais/#Sudeste
Variações Há no Brasil diversos tipos de amarelinha, desenhados com giz, tijolo, terra ou tinta. Os nomes variam dependendo do lugar. Amarelinha de caco, academia e macaca são alguns exemplos. Conheça algumas delas.
No vídeo a seguir, confira diferentes maneiras de pular amarelinha:
4- Pedra, papel e tesoura
Como brincar Com as mãos para trás, duas crianças escolhem entre três símbolos: pedra (mão fechada), papel (mão aberta) e tesoura (dedos indicador e médio formando um "v"). Em seguida, ao mesmo tempo, cada um apresenta o que escolheu. Pedra vence tesoura, papel vence pedra e tesoura vence papel. Se ambas escolhem a mesma, há empate.Histórico No livro Mãe da Rua (88 págs., Ed. Cosac Naify, tel. 11/3218-1444, 49,90 reais), Ettore Bottini conta que a brincadeira tem origem chinesa. Também chamada de joquempô, ela se popularizou no Japão e veio para o Brasil com os imigrantes desse país. É muito usada para definir quem começa um jogo.
FONTE: http://revistaescola.abril.com.br/brincadeiras-regionais/#Sudeste
amei as brincadeiras ja brinquei de bara manteiga
ResponderExcluireu n entendi como brinca, vc sabe como q brinca?
ResponderExcluirNão entendi como e briga de galo🐓
ResponderExcluire uma brincadeira de piscina vc faz duplas e sobe em cima dela e tenta derrubar os outros competidores
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